Lia Marques

sexta-feira, 26 de setembro de 2008


Bale da cidade

Stagium

Conexão Dança

O palco

i dança

Show na Taba - espetáculo de inauguração da TV.
1950 - TV Tupi - Arquivo Multimeios/CCSP
Na foto: Bailarina Lia Marques caracterizada como indígena. Um grande show inaugural foi programado, com músicas, discursos, entrevistas, pequenos atos teatrais, dando a idéia dos tipos de atrações que comporiam a programação da TV Tupi. Cenário de Alexandre
http://www.centrocultural.sp.gov.br


Miudinha, falava tão baixo que quase não se ouvia sua voz. Era bailarina do Teatro Municipal. Tão novinha e já era a primeira bailarina. Como dançava, aquela menina!
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Nas festas do colégio que eram sempre realizadas no Cine Odeon, sala vermelha ou sala azul, Maria Ignes cantava trechos de operas e a Lia dançava o Lago do Cisne ou o Tico Tico No Fubá.



coreografias
1973 - Poesia dos Deuses
1971 - Diagrama



TEMPO DA DANÇA BRASILEIRA NA DÉCADA DE 60

HARALD LANDER, famoso coreógrafo dinamarquês, contratado para organizar uma temporada, em 1960, no THEATRO MUNICIPAL DO RIO, remonta duas de suas obras: LES INDES GALANTES e o famoso ETUDES até hoje dançado por companhias do mundo inteiro. Completando o programa, criou, sobre as BACHIANAS BRASILEIRAS de VILLA-LOBOS, o balé IARA ( LIA MARQUES e DÉCIO OTERO, obtendo enorme sucesso de crítica e público.




DANÇA POR CLARISSE ABUJAMRA

São Paulo é, sem sombra de dúvida, o pólo mais fértil da dança no país - país este dono das mais diversas manifestações folclóricas e regionais de dança, assim como de uma inegável força, qualidade e diversidade musical, duas artes que aqui neste Estado se encontram. O Ballet da Cidade de São Paulo, dirigido pela bailarina e coreógrafa Ivonice Satie, é a companhia oficial da cidade, subvencionada pelo município, e seu largo repertório é quase todo formado por coreografias desenvolvidas sob a técnica da dança moderna. A cidade também oferece o estudo gratuito de dança, na Escola de Bailados, que recebe 600 alunos por ano e é dirigida por Esmeralda Gazal, com a colaboração de suas assistentes Ilara Lopes e Mariangela D'Andrea. Aliás, no que diz respeito ao ensino, o Estado de São Paulo conta com uma das melhores faculdades de dança do país - a Unicamp, Universidade Estadual de Campinas.
Conhecido internacionalmente, o Ballet de Câmara Stagium, companhia que traz às salas o maior número de espectadores em todo o Brasil e já completa 25 anos, é dirigido por Márika Gidali, Décio Otero - ambos intérpretes e coreógrafos - e Vera Sala. Outras companhias de sucesso são a Cisne Negro, dirigida por Hulda Bittencourt, com repertório clássico e moderno, e a novíssima República da Dança, dirigida pela bailarina e coreógrafa Ana Mondini.
A carreira solo e as pequenas companhias alcançaram um número significativo nos últimos dez anos, assim como também a dança-teatro e moderna, que ocupam um espaço cada vez maior, com trabalhos, entre outros, de Ana Mondini, Humberto Silva, João Andreazzi, Renata Mello, Vera Sala, Gisele Rocha e sua companhia, Mariana Muniz, Sandro Borelli e sua companhia, Célia Gouveia, Suzana Yamauchi e Mário Nascimento. Ivaldo Bertazzo e J. C. Violla, bailarinos e coreógrafos com trabalhos distintos, têm em comum o grande número de espectadores. Vale, ainda, citar Antonio Nóbrega, que interpreta e desenvolve seu trabalho através das raízes do folclore brasileiro.
O Centro Cultural São Paulo, já há alguns anos, desenvolve os projetos "Masculino na Dança" e "Feminino na Dança", apresentando durante todo o ano novos intérpretes, coreógrafos e profissionais de renome.
Um número bastante grande de intérpretes, coreógrafos e pequenos grupos completam a dança em São Paulo, que teve no Ballet do IV Centenário, em 1954, um elenco que desde então atua neste universo. Entre eles, Addy Addor, que hoje dirige sua companhia, Yoko Okada, Yolanda Verdie, Neyde Rossi, Ismael Guiser, que hoje também dirige sua companhia e nos anos 60 dirigiu o Ballet Ismael Guiser. Também é da mesma época o Ballet de Câmara, com Márika Gidali, Victor Ausktin, Peter Hayden e Marilena Ansaldi, bailarina que mais tarde optou com grande sucesso pela dança-teatro. Antes ainda do
IV Centenário, Maria Oleneva, Carmem Brandão, Marília Franco, Lia Marques, Josey Leão, Halina Biernaka e tantos outros ocuparam o cenário da dança clássica. Na dança moderna, que começou a ocupar seu espaço nas academias por volta dos anos 60, Penha de Souza, Vera Kumpera, Renée Gumiel e Klauss Vianna - que deixou sua marca e seu talento com seus discípulos Ruth Rachou e Clarisse Abujamra - foram os nomes mais presentes nesse cenário.
Hoje, em São Paulo, a quase totalidade de produções apresenta as várias tendências da dança contemporânea, e é impossível numerar os estúdios de dança na capital e Grande São Paulo. E, fora da capital, São José dos Campos, Santos e Campinas são algumas das cidades que, todos os anos, oferecem festivais de dança, reunindo expoentes locais de outros Estados e convidados internacionais.




O BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO é um dos Corpos Estáveis do Theatro Municipal de São Paulo. Foi criado em 1968 como uma companhia clássica e em 1974 transformado em uma companhia de dança contemporânea com repertório multi-coreográfico, perfil que mantém até hoje. Os 35 anos do Balé da Cidade de São Paulo contam a história de duas companhias de dança. A primeira delas é a história de um grupo criado em 1968 com um dupla finalidade: absorver uma parte das alunas e os pouquíssimos alunos egressos da Escola Municipal de Bailado e atender às necessidades de bailarinos colocadas pelas óperas encenadas no Theatro Municipal. Nos muitos e longos intervalos entre um título lírico e outro, esse grupo, então chamado Corpo de Baile Municipal, dedicava-se a produzir arremedos do repertório clássico tradicional e a dançar sobretudo criações de Johnny Franklin, seu primeiro diretor artístico, e eventualmente umas poucas obras de Lia Marques e Marília Franco, ligadas, ambas, à Escola de Bailados e ao recém-nascido Corpo de Baile.


Menos de um ano após sua chegada ao Brasil, Veltchek recebeu um convite para mudar-se para São Paulo. Aquela grande cidade ainda não tinha uma escola oficial, apesar dos esforços de professores como Chinita Ullmann e Kitty Bodenheim. A Escola Experimental de Dança do Teatro Municipal de São Paulo, dotada de um pequeno corpo de baile de dezesseis elementos dirigidos por Vaslav Veltchek, foi criada por ele em 02 de maio de 1940, data do exame de admissão, a partir da academia particular dessas duas damas pioneiras. O professor morava no hotel Esplanada, perto do prédio onde trabalhava. Produzia muito, precisava ganhar tempo; não podia depender de transporte. Impossível avaliar o entusiasmo despertado nos jovens, sobretudo nas moças, que desejavam aprender ballet clássico na capital do Estado mais rico do Brasil. Apesar de seu rigor como professor, centenas de meninas e jovens paulistanas - rapazes quase nenhum - acorreram ao anúncio do início das atividades. Resultados no que tange ao ensino da dança acadêmica não podem ser mensurados em curto espaço de tempo, mas, logo no fim do primeiro ano, o aproveitamento dos alunos foi considerado brilhante, ultrapassando qualquer expectativa. Dessa primeira experiência paulista com o ballet Veltchek citava Marília Franco, Edith Pudelko, Aracy Evans, Wilson Morelly, Pauline Godart, Gil Saboya e, posteriormente, Lia Marques. MARQUES foi primeira-bailarina do Ballet do IV Centenário e artista convidada da temporada de 1961 no Municipal do Rio, na temporada de Harald Lander



Em 1954, o aniversário dos 400 anos da cidade de São Paulo teve como principal apresentação artística, o Ballet IV Centenário cujos principais bailarinos eram oriundos da EMB: Lia Marques, Neide Rossi, Ady Addor, Ruth Rachou, Mozart Xavier, Gil Saboya e outros.

Este ano, para comemorar os 450 anos de São Paulo, foram apresentados na rua, bons grupos de dança dos diferentes povos que compõem a grandeza paulistana e três preciosas companhias no teatro do SESC Vila Mariana: Balé da Cidade de São Paulo , Ballet Stagium e Cisne Negro Cia. de Dança . Contudo, os jovens bailarinos do Viaduto do Chá não tiveram a oportunidade de presentear os convidados desta festa com o glamour que ainda “habita o cartão postal” dessa cidade.

Simone Mattos de Alcântara Pinto



Depois de poucos meses de treinamento, alguns radialistas escolhidos por Assis Chateaubriand, o Chatô, lançaram-se à aventura de fazer TV. Os estúdios earm pequenos, o equipamento precário, mas o nascimento da TV Tupi foi solene. Assis Chateaubriand presidiu a cerimômia que contou com a participação de um frade cantor mexicano , Frei José Mojica, que entoou "A canção da TV", hino composto especialmente para a ocasião. Um balé de Lia Marques e declamação da poetisa Rosalina Coelho Lisboa, nomeada madrinha do "moderno equipamento" fizeram parte do show.

http://pt.wikipedia.org/wiki/TV_Tupi

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